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Mostrando postagens de novembro, 2025

Somos Todos, Menos Alguns!

  Então… chegamos naquele ponto do calendário e da alma em que não dá mais pra fingir humildade. Já é tempo de vestir o manto da Soberba e da Arrogância — as duas virtudes proibidas que só um de nós entende quando a bola começa a girar. Porque, no fundo, você e eu sabemos: somos TODOS menos alguns. Somos o que eles chamam de “coisa ruim”, com medo disfarçado de deboche. E nada une mais uma torcida do que quando o inimigo resolve dar nome ao nosso poder. Mulambos Unidos. Sem departamento, sem facção, sem elite, sem periferia. Da laje quente ao ático refrigerado. Do radinho na calçada ao camarote de vidro. Não existe divisão quando o Manto entra em campo — existe apenas Nação . E isso é tudo o que basta. E tem uma coisa que sempre me pega… a música. Aquele verso que todo mundo canta, mas poucos entendem: “Não importa onde esteja, sempre estarei contigo.” Muita gente pensa que é sobre o time. Mas nós sabemos que não é. Esse “onde esteja” fala de nós. Do teu corre, ...

O Flamengo e a arte de renascer quando todos já o enterraram

  Diziam que estava morto. Mais uma vez. E lá estávamos nós, ouvindo as mesmas vozes, as mesmas certezas, os mesmos discursos de sempre — “o time não tem mais alma”, “acabou a raça”, “esse Flamengo não é o de antigamente”. Mas quem entende o que é ser Flamengo sabe: quando o mundo diz fim , o Flamengo começa o prólogo da próxima virada. Porque o Flamengo tem esse dom antigo e quase místico de renascer das cinzas — não onde estava, mas onde achavam que ele estava. E se há algo que essa camisa ensina há décadas é que não há placar, crítica ou profecia capaz de sepultar o que nasceu pra ressurgir . Pega 1982. O cenário era hostil. Final do Brasileiro, jogo em Porto Alegre, contra o Grêmio, no Olímpico — o favorito era o time da casa. Mas aquele Flamengo era pura combustão. Zico, Nunes, Adílio, Andrade, Leandro… um time que jogava como se carregasse no peito não só o escudo, mas o peso de uma nação inteira. E quando o apito final soou, o Maracanã se fez ouvir até no Sul: Fl...