Verdade que o joguinho foi duro, duro de se ver, o segundo tempo então foi horrível, o Flamengo meio que sem saber o que fazer e o curíntia numa retranca enorme.
Não tem muito a destacar no jogo, só os belos passes do Pet no primeiro tempo. A humildade demonstrada pelo Pet ao pedir para o Renato bater, e bater magistralmente, a falta no cantinho, coisa aliás que o R10 devia aprender, não a falta, mas a humildade. O cara está posando de delegado o tempo todo, só joga com a bola no pé, se não dão a bola para ele, fica parado fazendo beiçinho, meu irmão se voce não entender que o Flamengo é Flamengo, pode pegar seu pertences e para o Urugauy do Norte jogar na zebra colorida do sul, ou ir catar coquinho no Catar com os sheiks.
Para ser lembrado no Flamengo tem que ter sangue no olho e suar a camisa pelo MENGÃO. É só você acompanhar o o próprio companheiro, Tiago Neves, tem bem menos bola que você, mas faz falta ao time e você por equanto está numa murrinha danada.
Outro destaque, negativo, foi o Lidédson, que ele era meio maloqueiro já sabíamos, mas parace que piorou e muito jogando pelo Corinthians, o cara deu pelo menos duas entradas maldosas, além de ficar catimbando o tempo todo, numa das maldades, felizmente ele foi quem se machucou, falo daquela entrada criminosa no Felipe.
Fica um destaque de participação ativa no jogo para o rotundo Heber Lopes, primeiro o cara quase não corre, e parece que está sofrendo da vista, porque por várias vezes atrapalhou o jogo interferindo diretamente na jogada, ora fazendo corta-luz numa jogada, ora recebendo passes por estar no meio da jogada. E quando estava distante nunca via falta. E ainda há quem considere essa roliça figura um grande árbitro.
Voltando ao principal da festa, não há como negar que o Petkovic faz mesmo parte da história rubro-negra, mesmo sendo um sujeito de poucos sorrisos e amigos, fez em campo sua história, primeiro em 2001 com o antológico gol de falta no Helton, decretando a viceinidade definitiva do time do cinto de segurança, e novamente em 2009. Aquele gol olímpico que abriu o caminho da vitória contra a zebra mineira, e os outros dois gols em São Paulo, contra o time da camisa de marca texto, um deles novamente olímpico, foram marcantes na conquista do Hexa.
Eu tive o prazer de acompanhar o Mengão desde 1974, tinha 9 anos e ali começava minha rotina de ser feliz com o Mengão, então tive o prazer de ver, claro, primeiro de todos o Zico, mas junto com ele uma galeria onde estão (sem ordem alguma) Claudio Adão, Júlio Cesar (o Uri Geller), Carpegiani (como jogador), Geraldo, Rondinelli, Figueiredo (por muito pouco tempo), Leandro, Mozer, Junior, Andrade, Adílio, Nunes, Zinho, Alcindo, Baltasar, Vitor, Lico, Edilson, Bebeto, Romário, Julio Cesar (goleiro), Toninho, Léo Moura, Cantareli.
Devo ter esquecido de citar alguns, e alguém pode dizer que nem todos da lista são craques, mas quem disse que precisa ser craque para ser ídolo do Mengão, mais importante do que jogar bola, é entender o que é ser Flamengo e jogar com vontade com raça, ganhar é bom e a gente gosta, mas para ser lembrado pela Nação é preciso antes de tudo ter vontade, suar sangue se preciso, e entender que FLAMENGO É FLAMENGO. ( e o resto que se roa de raiva e inveja ).
No jogo de ontem:
Felipe - Fez pelo duas grandes defesas;
Léo Moura - Estava visivelmente sem ritmo;
Welinton - Foi o Welinton de sempre, ou seja, um susto atrás do outro;
David - Precisa ser mais regular, erra alguma bolas fáceis, se conseguir se acertar nisso, vai ser um dos maiores zagueiros do Brasil;
Egídio - Foi só o Luxemburgo dizer que ele ia ser reserva de qualquer jeito que parou de jogar;
Wilians - De repente ontem o Fernando esteve presente em campo;
Renato - O cara;
Petkovic - O outro cara;
Botineli - Tem jogado muito esse baixinho;
Ronaldinho - Uma única jogada no jogo inteiro, muita marra e pouco futebol, e pouca vontade também;
Wanderley - Muita raça, não dá para jogar saindo da área, falta futebol para tanto;
Negueba - Menino abusado;
Diego Maurício - Entrou sem muita vontade no fim;
Junior Cesar - Pelo cartão de visitas, deixou claro que o Egídio vai para o banco mesmo.
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