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Mostrando postagens de 2025

O Flamengo e a arte de renascer quando todos já o enterraram

  Diziam que estava morto. Mais uma vez. E lá estávamos nós, ouvindo as mesmas vozes, as mesmas certezas, os mesmos discursos de sempre — “o time não tem mais alma”, “acabou a raça”, “esse Flamengo não é o de antigamente”. Mas quem entende o que é ser Flamengo sabe: quando o mundo diz fim , o Flamengo começa o prólogo da próxima virada. Porque o Flamengo tem esse dom antigo e quase místico de renascer das cinzas — não onde estava, mas onde achavam que ele estava. E se há algo que essa camisa ensina há décadas é que não há placar, crítica ou profecia capaz de sepultar o que nasceu pra ressurgir . Pega 1982. O cenário era hostil. Final do Brasileiro, jogo em Porto Alegre, contra o Grêmio, no Olímpico — o favorito era o time da casa. Mas aquele Flamengo era pura combustão. Zico, Nunes, Adílio, Andrade, Leandro… um time que jogava como se carregasse no peito não só o escudo, mas o peso de uma nação inteira. E quando o apito final soou, o Maracanã se fez ouvir até no Sul: Fl...

🟥 EU ERA INFELIZ E NÃO SABIA

  Como o torcedor do Flamengo virou um crítico profissional — e esqueceu como se comemora Lá pelos idos de 2019, eu achava que era feliz. Futebol bonito, time dominante, estádio em festa, o mundo parecia simples. Aí veio a modernidade: algoritmo, expectativa inflacionada, “opinião embasada” em thread de Twitter. E, de repente, ser flamenguista virou um fardo. Hoje, a cada escanteio errado, tem alguém decretando o fim da era. Cada empate vira crise institucional. Cada derrota é a prova irrefutável de que “nada presta mais”. 📉 O novo esporte: sofrer por antecipação O problema não é perder — é sofrer preventivamente . A torcida aprendeu a sofrer como quem investe na Bolsa: tenta prever o tombo antes de cair. “Esse time não ganha nada com esse técnico.” “Fulano já não é o mesmo de 2019.” “Nem adianta sonhar com título.” É a síndrome do pós-êxtase: quando a alegria intensa deixa sequelas emocionais. O sujeito viveu o auge e agora não aceita nada abaixo do paraíso. Ma...

O Coisa Ruim Botando Medo em Geral!

  O Medo Azul em Porto Alegre: o Flamengo Malvadão vem aí Ser gremista não está sendo fácil essa semana. Ter que encarar a maior assombração do futebol brasileiro: o Flamengo Malvadão, deve dar muito medo mesmo. O Coisa Ruim Maior . A locomotiva rubro-negra que atropela sem piedade quem ousa atravessar seu caminho. E se alguém tinha dúvida, o recado já foi dado na última rodada: o Vitória — ou melhor, a Derrota — sentiu na pele o peso desse Flamengo. Foi massacre, atropelamento, um baile de bola. E quando o Malvadão resolve brincar de fazer gol, não sobra muito além de choro e ranger de dentes pros adversários. O Hit do Momento: até o Pica-Pau canta Flamengo Não adianta. Quando o Flamengo embala, até os personagens mais improváveis entram na onda. O novo sucesso nas arquibancadas é o Pica-Pau cantando que é feliz por ser Flamengo . Sim, meu amigo, se até o passarinho mais debochado da cultura pop se rendeu, o que resta pros gremistas? Talvez rezar. Ou aceitar o inevitáve...

O Flamengo não está deixando

  Existe um esforço coletivo entre flamenguistas em “manter a humildade”. É bonito de ver, quase uma campanha humanitária. Mas a verdade é que o Flamengo de Filipe Luís não ajuda em nada nessa tarefa. É como pedir para um milionário andar de ônibus só para parecer gente como a gente. Estatística ou videogame? Mais de 60 jogos e apenas 6 derrotas . Três títulos em quatro disputados. O tipo de currículo que faria um estagiário de redes sociais dos rivais repensar a profissão. No Brasileiro de 2025 , o cenário é ainda mais cruel: 44 gols em 20 jogos e apenas 9 sofridos . Saldo de +35 gols , que não é só maior que o de qualquer outro time: é maior que o ataque inteiro do segundo melhor ataque da competição . O saldo virou artilheiro. E quando se fala em goleada, é quase bullying: quatro até agora. Isso porque ninguém mais conseguiu repetir nem duas. Ah, e tem a maior goleada da história dos pontos corridos. O Flamengo não só ganha — ele reescreve o livro de recordes. A defesa ...

Tem muito dodói dazideia,

Tá, vamos lá, porque tem coisa que a gente até engole quieto, mas tem outras que é impossível não rir (ou chorar) da insanidade coletiva. O Flamengo está liderando, jogando bem, atropelando adversário, mas tem gente que acha que o segundo jogo de um lateral é o momento perfeito pra vaiar. Emerson Royal fez… um jogo inteiro e meio, já virou inimigo público. A lógica é clara: “Não sei se o cara vai render, então vou garantir que ele não renda.” É tipo plantar semente e xingar a árvore porque ainda não deu sombra. Aí vem a comparação mais nonsense possível: Samuel Lino — três jogos — e já tem quem queira medir ele na régua do Michael. Pior: usando isso pra cornetar o Royal. O Michael, aquele que vivia driblando até o gandula, que era caos ambulante. Samuel Lino mal aprendeu onde fica a porta do vestiário e já é debate de mesa de bar. É como comparar um trailer vazando na internet com o filme pronto no cinema. E no meio dessa ciranda, Filipe Luís decidiu assumir o papel de “professor pa...

Internacional, freguês contumaz

Flamengo x Internacional na Libertadores. Já viu esse filme? Pois é… e eu sei o final. Eu tava lá em 2019 (tá, não no estádio, mas grudado na TV com o coração na boca). Maracanã, jogo de ida, 2x0 pra gente. Sólido, tranquilo. Jogo de volta no Beira-Rio? Inter achou que ia dar o bote, fez um gol com Rodrigo Lindoso, o VAR confirmou e o estádio tremeu… por uns 20 minutos. Até Bruno Henrique decidir que era hora de humilhar e dar aquele passe açucarado pro Gabigol matar o jogo. Foi o famoso “pode desligar a luz, já acabou”. E assim seguimos. Mas essa história de Inter e Flamengo não começou ali, não. O currículo de “vice oficial” é invejável. 1987: ficamos com o título e eles com a lembrança. 2020: mesma novela. E 2009? Ah… 2009 merece uma taça só pelo drama. Lembra da última rodada? Eu lembro como se fosse ontem. Eles precisavam ganhar do Santo André no Beira-Rio. Fácil, né? Torcer como loucos pelo seu maior rival, o Grêmio. Pois é… e o Flamengo tinha que ganhar do Grêmio. Começa o j...

O SER FLAMENGO.

  Eu me lembro de um dia comum que se transformou em ritual: vesti meu manto rubro-negro, respirei fundo e me deixei invadir pelo sentimento que só quem é Flamengo conhece. Porque, como dizem, “Sou Flamengo, não me peça para explicar. É só sentir e vibrar!” . Essa frase revela algo essencial: a paixão rubro-negra é visceral, um pulso que acelera o coração, impossível de racionalizar. Em outro momento, me peguei refletindo sobre o sentido profundo dessa paixão. Dizia Artur da Távola: “Quando o Flamengo vence há mais amor nos morros, mais doçura nos lares, mais vibração nas ruas. A vida canta. … Os filhos ganham presentes. Há mais beijos nas praças e nos jardins…”  É exatamente isso: meu orgulho se expande. As derrotas? São quedas, não fim. A vida, mesmo algo tão corriqueiro, se enche de cor quando o Flamengo joga – porque torcer é, antes de tudo, sentir-se vivo. Relembro ainda outra voz, mais poética, que molda minha alma rubro-negra: “Ser Flamengo é ser humano e ser ...

A derrota é só um capítulo. A história continua rubro-negra.

  Perder nunca é bom. Mas também não é o fim do mundo. Ficar se martirizando por uma eliminação nos pênaltis, depois de dois jogos melhores contra um bom adversário? Isso não é Flamengo. Isso é carência disfarçada de opinião. É gente que aproveita qualquer tropeço pra validar teoria de mesa de bar, de WhatsApp ou de perfil fake. Vamos aos fatos. Não lembro a última vez que o Flamengo ficou fora das quartas da Copa do Brasil. São cinco títulos, dez finais, e liderança isolada em praticamente todas as estatísticas relevantes da competição. Eliminados? Sim. Decepcionados? Claro. Mas desesperados? Jamais. Fizemos mais nos dois jogos. Duas boas atuações contra o Atlético Mineiro, vencendo uma, jogando melhor na outra, e ficando fora por um detalhe — uma saída de bola infeliz. Um erro individual, daqueles que em pontos corridos você corrige na sequência. Mas em mata-mata, cobra caro. E aí vem a beleza cruel das copas. Elas não perdoam vacilo. A régua é mais curta. Errou? Caiu. Jogar melh...

Rivalidade? Só na Cabeça Deles: Amanhã o Flamengo Vira e Confirma Quem é o Galã

Ah, o Atlético. Esse velho “rival” que insiste em chamar a gente para dançar, mas que para o Flamengo nunca passou de aquela menina feia do colégio que sonhava com o galã . Eles juram que somos o grande inimigo, o adversário a ser batido, o fantasma que tira o sono… e talvez tenham razão: afinal, 2024 está aí para lembrar como foi sentir o gosto amargo de ver o Mengão levantar a Copa do Brasil bem em cima deles . Enquanto eles nos enxergam como a guerra da vida, para nós é só mais uma quarta-feira. Para eles, é final de campeonato. Para nós, é rotina. É “levanta, veste o Manto e vai ganhar”. Essa tal “rivalidade” só existe na cabeça deles — na nossa, eles são apenas mais um degrau na escada da vitória. Amanhã não tem espaço para derrotismo. O jogo começa 0x0, mas a confiança já está 100x0 para o lado de cá. Porque ser Flamengo é isso: entrar sabendo que, no fim, a gente vira. Porque nós sempre viramos. E se a camisa pesa para eles, para nós ela dá asas. Amanhã é dia de mostrar, mais um...

Mais um atropelo …

“Mais um atropelo em cima do Atlético-MG? Que novidade…” Sabe aquele jogo que a gente já viu tantas vezes que até dá pra narrar de olhos fechados? Pois é. Flamengo e Atlético-MG pela Copa do Brasil, Maracanã lotado, e o roteiro… bom, o de sempre: vitória rubro-negra. 3x1. Sem sustos, sem drama. Com autoridade. Com superioridade. Com a tranquilidade de quem já tá acostumado a passar o trator em cima do clube local de BH. E o mais engraçado — ou triste, dependendo do ponto de vista — é como eles se emocionam. Eles acham que existe uma rivalidade. De verdade. Falam da gente como se fossem o Palmeiras, o Vasco, o Flu, o Inter… Não são. Nunca foram. Mas vivem essa relação unilateral, essa obsessão, esse amor platônico por nós. Enquanto isso, pra gente, o Galo é só mais um. Um sparring de luxo que vez ou outra acerta um golpe, mas que invariavelmente acaba com a cara na lona. Eles dizem que nos odeiam. A gente mal lembra que eles existem. E cá entre nós: até tentaram jogar. Vieram com vontad...

O GALO TREME, O FLAMENGO RI: DOMINGO É DIA DE LEMBRAR 1987

Domingo tem Flamengo x Atlético-MG no Maracanã. E sabe qual a primeira lembrança que vem? 1987. Copa União. O Galo veio cheio de peito, jurando que ia peitar o maior do Brasil. Resultado? 3x1 Flamengo , dois de Bebeto, um de Renato Gaúcho, e o Mineiro voltando pra Belo Horizonte de cabeça baixa, engolindo a seco a superioridade rubro-negra. Aquele jogo foi mais que uma vitória — foi a afirmação do que todo mundo já sabia: não existe rival que nos assuste. O Atlético tentou fazer barulho, mas encontrou um Flamengo que simplesmente transbordava talento e grandeza. Era Zico, Bebeto, Renato, Leandro… era o peso de uma camisa que não joga, atropela . E é sempre assim. Desde aquele 1987, toda vez que o Galo pisa no Maracanã com pose de valente, sai lembrando que contra o Flamengo não existe coragem que dure 90 minutos. Eles tremem. Tremiam naquela época, tremem agora. É biológico: diante do Rubro-Negro, o tal “Galo” vira pintinho. Podem dizer que não ligam, que não têm medo, mas a raiv...

Bragantino 1 x 3 Flamengo - 06 de outubro de 2021

Aquela noite em que o Flamengo jogou com alma, não com nome Tem jogo que é só jogo. Tem vitória que é só mais três pontos. Mas tem dia que o Flamengo resolve lembrar o mundo por que ele é o Flamengo. E foi exatamente isso que aconteceu em 06 de outubro de 2021, num estádio acanhado em Bragança Paulista, quando a gente meteu 3 a 1 no Bragantino — fora de casa, sem meia dúzia de titulares, e com a autoridade de quem manda no pedaço. Era uma quarta-feira qualquer, mas pra quem é rubro-negro de verdade, foi uma daquelas noites que ficam. Daquelas que a gente lembra até onde tava sentado no sofá. Porque o time entrou em campo com desfalques pra dar e vender: Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro... tudo na seleção ou no DM. O pessoal da imprensa já vinha com aquele papo: “Agora o Flamengo vai tropeçar”, “Vamos ver se o elenco aguenta”, “Bragantino é pedreira”. E aí... bom, aí o Mengão foi lá e passou o rodo . Logo no começo, Pedro mostrou porque é rei. Recebeu na área e mandou pra rede co...

Crise Inventada, Contradição Armada e a Alegria de Ser Rubro-Negro

Em tempos de timelines inflamadas, qualquer tropeço vira tragédia e todo jogo vira motivo pra fritura pública. E aqui eu já deixo claro: deploro qualquer tentativa de fritar o Filipe Luís neste momento . Há quem queira plantar crise no departamento de futebol por causa de contratações — e embora eu mesmo ache que o elenco precisa de reforços em algumas posições (isso é evidente), tem uma incoerência no ar que não dá pra ignorar . De um lado, tem gente cobrando desempenho como se tivéssemos “ O MELHOR ELENCO DO BRASIL ”. Do outro, a mesma galera parece estar arrancando as calcinhas pela cabeça exigindo "MUITAS CONTRATAÇÕES" . Ué? Ou temos o melhor elenco e não estamos jogando o que deveríamos, ou não temos elenco à altura e precisamos urgentemente reforçar. As duas coisas ao mesmo tempo... é difícil engolir. Aliás, piora quando percebo que muita gente afirma as duas coisas com a mesma convicção . Como se fosse possível exigir um futebol de 2019 e, ao mesmo tempo, um paco...

🏴🚩Flamengo Campeão Carioca 2020

🟥⚫ Flamengo Campeão  Carioca 2020: Supremacia, Garra e o DNA da Vitória Por: [Seu Nome ou Assinatura] No dia 15 de julho de 2020 , o Flamengo provou, mais uma vez, por que é o gigante do Rio , do Brasil e da América. Em um Maracanã silencioso, mas carregado de simbolismo, o Rubro-Negro entrou em campo não apenas para disputar uma final, mas para selar uma era de ouro , marcada por talento, raça e supremacia. A noite da afirmação Com a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense , o Flamengo conquistou o bicampeonato carioca (2019–2020) e reafirmou seu domínio absoluto no futebol do estado. O gol salvador, marcado por Vitinho aos 49 minutos do segundo tempo , foi um soco de emoção num jogo tenso, travado, mas que teve um só dono: o time que veste vermelho e preto com alma e sangue. O herói improvável surgiu nos acréscimos, quando o torcedor já se preparava para a festa, mas ainda queria aquele gol com selo de autoridade . E ele veio, como sempre vem para os que acreditam até o fim. Um el...