Há sempre os que duvidam. Até dentro da Nação.
E tudo bem — quando você é a maior torcida das Américas, você abraça desde o sujeito que acredita no título em janeiro até aquele primo pessimista que acha que todo jogo é armadilha espiritual. A Nação é tão grande que comporta de tudo: os visionários, os céticos, os supersticiosos, os que confiam, os que tremem, e os que tremem enquanto dizem que não tremem.
Minoria barulhenta, é verdade. Mas como bons anfitriões do maior condomínio humano do continente, a gente acolhe todo mundo. O otimista, o apocalíptico e até aquele que diz “não sei não…” aos 30 segundos de jogo.
Só tem uma recomendação básica:
nunca duvidem do Mengão.
Da camisa que pesa toneladas.
Da força que atravessa décadas.
Da fibra que não precisa ser anunciada.
Do peso… que definitivamente não é quilo — é libra mesmo.
Porque quando o Mengão encontra um dos porquinhos assustados pela frente, a lógica é sempre a mesma: o predador do topo da cadeia alimentar das Américas não desce para negociar. Ele simplesmente age.
E foi exatamente isso que aconteceu.
Coitado do paçoquito — passou 90 minutos vivendo aquele clássico terror psicológico de quem percebe que o jogo tem dono, que o campo tem dono, e que cada minuto que passa só confirma a sensação: não vai dar pra eles.
Enquanto isso, do nosso lado, a serenidade típica de quem já conhece o script. E, claro, o sorriso debochado de quem lembra: “vocês realmente acharam que ia ser diferente?”
No fim, tudo volta ao essencial:
Flamengo até morrer nós somos.
E quem duvida… que fique para a festa também. Afinal, a Nação é grande demais pra excluir alguém — inclusive os que insistem em pagar língua ano após ano.
O Mengão agradece.

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