Domingo tem Flamengo x Atlético-MG no Maracanã. E sabe qual a primeira lembrança que vem? 1987. Copa União. O Galo veio cheio de peito, jurando que ia peitar o maior do Brasil. Resultado? 3x1 Flamengo, dois de Bebeto, um de Renato Gaúcho, e o Mineiro voltando pra Belo Horizonte de cabeça baixa, engolindo a seco a superioridade rubro-negra.
Aquele jogo foi mais que uma vitória — foi a afirmação do que todo mundo já sabia: não existe rival que nos assuste. O Atlético tentou fazer barulho, mas encontrou um Flamengo que simplesmente transbordava talento e grandeza. Era Zico, Bebeto, Renato, Leandro… era o peso de uma camisa que não joga, atropela.
E é sempre assim. Desde aquele 1987, toda vez que o Galo pisa no Maracanã com pose de valente, sai lembrando que contra o Flamengo não existe coragem que dure 90 minutos. Eles tremem. Tremiam naquela época, tremem agora. É biológico: diante do Rubro-Negro, o tal “Galo” vira pintinho.
Podem dizer que não ligam, que não têm medo, mas a raiva que eles têm da gente diz tudo. É ódio misturado com inveja. Queriam ser como nós — gigantes, nacionais, temidos. Mas são só o Atlético: aquele primo menor que tenta chamar atenção, mas sabe que na festa o dono da casa veste vermelho e preto.
Domingo, o Maracanã será palco de mais uma lição: o Flamengo não disputa com mineiro, disputa com a história. E a história, todos sabem, é escrita por nós.
Prepare-se, pequeno Galo. 1987 não foi acaso. Foi aviso. E domingo é dia de lembrar: quando o Flamengo tem sede, ele devora.
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