Seguindo a forma Flamengo de fazer as coisas que tanto conhecemos tivemos mais sorte que juízo ontem mas foi mais uma vitória sobre o freguês , coisa a qual já estamos para lá de acostumados, desde 1988 não vencem uma final contra a gente.
Falando do jogo, certamente ontem entre os jogos mais difíceis, foi o pior jogo que fizemos. Em todos os outros jogos tivemos um desempenho melhor do que ontem, nos dois clássicos recentes que perdemos para Fluminense e Vasco jogamos bem melhor que ontem.
Há de se considerar que o time estava bem prejudicado por contusões, mas se nos jogos anteriores jogamos razoavelmente bem e erramos muito individualmente, nesse erramos tudo coletivamente e acertamos alguma coisa individualmente.
Os destaques positivos ontem foram o goleiro Santos que esteve bem seguro quando necessário, não que tenham sido tantas vezes mas foram importantes. Fabrício Bruno, o Ayrton Lucas o melhor em campo, o Mateus França entrou muito bem e claro o Pedro que fez dois gols, aliás que pênalti bem cobrado.
Agora o Vítor Pereira tem sua chance de finalmente montar um time minimamente competitivo e organizado nesses 15 dias de parada e contar com a recuperação dos jogadores machucados.
Mas o grande destaque mesmo foi a torcida, lá pelo meio do segundo tempo talvez sentindo que a maionese estava desandando a torcida começou um grito surreal e sinistro de MENGOOOOOOOOOO! MENGOOOOOOOO! que quem é das antigas sabe o que faz acontecer no time, e surgiu a roubada de bola do menino Mateus França, uma arrancada monstro e um pênalti meio desnecessário, mas quem se importa, muito bem convertido pelo Pedro, embora alguns rubro-negros estivessem torcendo contra para provar que a saída do Gabriel foi um erro, alias Gabriel que ficou totalmente fora de jogo ontem.
Passamos e isso é o mais importante mesmo que tenhamos tido um jogo horrível. Quinze dias de paz relativa e vamos como azarões para a final do carioca, mas lembrando que temos. Carioca, Libertadores, Carioca, Copa do Brasil, Brasileiro, 5 jogos em 15 dias que podem definir muito da vida do Vítor Pereira e do próprio Flamengo.
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