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O privilégio de dar Parabéns ao Galinho




Sou uma pessoa privilegiada em várias áreas de minha vida, mas hoje vou falar aqui de um privilégio ligado ao Mengão. Ser contemporâneo do Zico.

Não, não me tornei Flamengo por causa dele, o coração rubro-negro é herança de família. Meu avô, seu Juca viu o futebol do Flamengo nascer lá em 1911, meu pai, seu Aldo, seguia o Flamengo em todos aqueles campos do antigo estado da Guanabara: Madureira, Bangu, Bonsucesso, Campo Grande, Olaria e é claro o Maracanã. 

Ouvi desde sempre meu pai e minha mãe contando o épico jogo dos segundo tri, num Maracanã super lotado, onde o Mengão enfiou 4 x 1 no América, em 1955.

Tinha que nascer Rubro-Negro, nasci em 1965 ano de Flamengo Campeão. Mas como qualquer filiação chega um momento em que voce passa a ter certeza absoluta de sua escolha.

E para mim foi em 3 de dezembro de 1978, naquele fantástico gol de Rondineli, na vitória sobre o Vasco, que muito equivocadamente chamam de final, não era a final, era o último jogo do segundo turno e como o Flamengo havia ganho o primeiro, a Taça Guanabara, e ali ganhava o segundo turno, fomos campeões.

Nessa época já morava aqui no Nordeste longe do Flamengo, e contrariando essa baboseira que credita a devoção nacional ao Flamengo à transmissão de jogos do sul, eu acompanhei o jogo pelo rádio, ouvindo a rádio Globo e se não me engano com a transmissão de Valdir Amaral.

Ver, só vi dias depois num programa esportivo. Mas foi um momento mágico em que uma geração predestinada ao sucesso liderada por Zico iniciava uma trajetória que acabou com toda a minha humildade, dos 13 aos 18 anos fiquei rouco de tanto gritar É CAMPEÃO, BI-CAMPEÃO, TRI-CAMPEÃO.

Posso dizer em alto e bom som, MENINOS EU VI. E sou privilegiado por ter nascido no momento em que Zico chegava na Gávea, levado pelo saudoso Celso Garcia.

Parabéns Zico, ou como dizia Jorge Curi em muitas narrações e gol ZICÃO, ZICAÇO. 



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