Dizem que felicidade incomoda. E se isso for verdade, o Flamengo deve ser hoje a maior usina de incômodo já registrada na história esportiva do hemisfério sul. Basta o Mengão respirar que já começa o chororô coordenado dos antis: “arrogância”, “soberba”, “time comprado”, “receita inflada”. É quase um coral desafinado, mas persistente — como mosquitos em dia de calor. E no meio desse coro tem sempre ele, o filósofo da reclamação profissional: Abel Ferreira. O homem que jamais perde — apenas é vítima de circunstâncias metafísicas . Quando Filipe Luís desmontou o Palmeiras como quem troca uma lâmpada, o que ouvimos? Nada parecido com “o Flamengo foi superior”. Em vez disso, vieram parábolas, lamentos e analogias de autoajuda que fariam até a Carminha — digo, Leila — revirar os olhos. Aliás, se tem alguém revirando os olhos nos bastidores, é ela mesma: a CEO emocional. Imagina ver o Flamengo projetar quase o dobro de receita para o ano que vem… Mesmo após a tungada industrial...
Falando como membro da Nação Rubro-Negra. A maior torcida do Mundo. ÔOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! Que torcida é essa?